quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Comunicação e média

Em Junho de 2005, todas as televisões noticiaram a ocorrência de um suposto "Arrastão" na praia de Carcavelos, em Lisboa. Duas semanas depois, o Comandante Distrital de Lisboa da PSP, questionado por Diana Andringa, desmentia os factos e reconhecia que tudo não tinha passado de um equívoco. Bastou uma fagulha, uma declaração para a imprensa que falava num "bando de jovens negros que assaltavam quem lhes aparecia à frente" e logo todo o país entrou em pânico fazendo dos principais meios de comunicação social a caixa de ressonância dos preconceitos e medos da sociedade. Infelizmente, o desmentido não teve a mesma
repercurssão.




Sem comentários: