quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Morreu Oscar Peterson, pianista e militante anti-racista

"Lembrar-nos- emos da sua música, evidentemente, mas também da sua grande humanidade e do seu papel de fervoroso defensor da igualdade racial", disse Gérald Tremblay, presidente da Câmara de Montréal, a propósito do grande pianista de jazz canadiano Oscar Peterson, morto domingo aos 82 anos, de insuficiência renal.
Oscar Peterson teve uma carreira de 50 anos que o levaram dos clubes de jazz de Montréal, nos anos 50, à consagração dos concertos do Carnegie Hall de Nova York. Ganhou oito prémios Grammy, incluindo um pelo conjunto da obra em 1997, e centenas de prémios ligados à comunidade de jazz. Gravou cerca de 200 discos e tocou com grandes nomes do jazz como Louis Armstrong, Count Basie, Charlie Parker, Roy Eldridge, Duke Ellington, Nat King Cole, Stan Getz, Dizzy Gillespie e Ella Fitzgerald.
O pianista ficou particularmente sensibilizado pela questão racial nas suas tournés pelos Estados Unidos nos anos 60. Nos anos 80, participou de uma campanha que visava exigir aos publicitários que representassem melhor a diversidade étnica do Canadá.
O Conselho das Artes do Candá e a National Endowment for the Arts (NEA) dos EUA já tinham anunciado na semana passada que prestariam uma homenagem a Oscar Peterson no dia 11 de Janeiro num concerto de gala em Toronto.

Homenagem a Oscar Peterson



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