A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico lançou, em Paris, um relatório intitulado "Biocombustíveis: um Remédio pior do que a Doença?". Neste documento é referido que o uso generalizado de biocombustíveis, como forma de substituição dos combustíveis fósseis, não é ambientalmente sustentável. Pelo contrário, a pressão que colocará sobre a biodiversidade e as consequências sociais seriam consequências imediatas, que não justificariam a redução de emissão de gases com efeito de estufa em 3%.
A OCDE diz que a utilização de biocombustíveis em substituição dos combustíveis fósseis só reduzirão em cerca de 3% a emissão de gases com efeito de estufa. Este número é uma vantagem ínfima se compararmos todos os problemas que acarreta a utilização generalizada dos Biocombustíveis.
A ameaça à biodiversidade, a destruição e a substituição de ecossistemas é uma das consequências imediatas da agricultura intensiva que será necessário realizar para produzir os biocombustíveis.
Mais, o aumento do preço dos produtos alimentares dar-se-á de imediato, visto que os biocombustíveis elevarão o preço dos cereais, do milho, etc, o que por sua vez, levaria ao aumento da fome no mundo.
Tudo consequências muito nefastas para uma vantagem tão ínfima.
A solução em busca da sustentabilidade energética passa pela investigação na descoberta de biocarburantes de segunda geração e pela exploração das energias renováveis.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário