«A conseqüência é que haverá uma rápida deslocação da actividade pecuária em direção à Amazónia para ceder espaço aos grandes canaviais. O presidente Lula da Silva virou um verdadeiro caixeiro viajante dos biocombustíveis. Ele só pensa nisso. A Amazónia está frita», criticava Paulo Adário, coordenador da Campanha Amazónia promovida pela Greenpeace Brasil. Para Paulo Adário, a produção de bioetanol a partir da cana de açucar vai levar à destruição da Amazónia. Isto numa altura em que Lula da Silva voltou a falar sobre a estratégia de generalização do uso dos biocombustíveis, num discurso na ONU.
Dados oficiais indicam que as actuais plantações de cana-de-açúcar ocupam um por cento das terras cultiváveis do Brasil.
No entanto, segundo Paulo Adário, ainda não há uma produção significativa de cana-de-açúcar na Amazónia apenas por falta de infra-estruturas, nomeadamente de auto-estradas para transporte da produção e de grandes destilarias de etanol. Uma vez que estas infraestruturas estejam concluídas, o facto de plantar cana de açucar para combustível começar a ser um negócio rentável para os grandes latifundiários, a Amazónia está posta em risco.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
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