quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Os "papelitos" do PNR em Sta Comba Dão



















" Para que o mal floresça, é apenas necessário que os Homens de bem nada façam"
Edmund BurKe

Um dia da passada semana Sta Comba acordou surpreendida...

Tod@s tinhamos nas caixinhas do correio e nos carrinhos, os "angélicos" papelinhos do PNR.
Eu, pessoalmente, quando vi a cara assassina do leader dos nazi-fascistas, no papelinho, apanhei um susto...
O que é isto? Perguntei-me. Quer penetrar-me com o seu olhar luciferiano?
Depois, recuperei a calma, e pensei: "Deixa lá ler..."e olhem que isto para começar o dia é duro..

E então, ao que assisto eu estarrecida ? ( mas não surpreendida...) Apologias diversas e mensagens racistas, homofobas, xenofobia em todo o deu esplendor.., nacionalismo balofo..Em suma a apologia do nazi-fascismo! E tudo isto a par com com o " cândido" discurso da defesa do comércio tradicional... Que bonzinhos... Que doces criaturas...
"Grande investimento, Sta Comba, isto ainda é uma grande terra..." devem ter pensado os fascínoras ao procurarem aqui pouso...
Será por causa do " Museu salazarudo"?
Não é própriamente pelo facto de os "poderes autárquicos", não só o actual PSD/CDS, mas já o anterior liderado pelo PS local, pretenderem de uma forma inconsciente, investir num " museu.. casa... centros de estudos..." que grande confusão já trocam os pés pelas mãos e não sabem como lhe chamar... do fascista Salazar, que Sta Comba é uma mina de fascistas e salazarudos!
NÃO e NÃO!
Caros PNRs e afins, atenção, porque Sta Comba Dão, não é e não será nunca vosso território!
Não ao Nazi- Fascismo!
Beijinhos Revolucionários,
Clara Alexandre

1 comentário:

IRN disse...

Esses gajos são uns arruaceiros, mas não me assustam. O que cada um de nós deve é narrar as nossas vivências aos mais novos e a própria Escola tem que falar mais e abertamente sobre esses tempos, sobre a fome (que não passei, mas que meus parceiros de Escola passavam), sobre a desigualdade social, também na doença e até na morte, a obrigatoriedade de veneração aos senhores mais influentes e a desigualdade de oportunidades (ensino por exemplo); não esquecer de falar sem tabus sobre uma guerra colonial (a que escapei por um triz graças aos Cravos Vermelhos, mas que acompanhei "deste lado" visto que meu irmão andava por lá) que matou e estropiou milhares de jovens... Enfim, muita coisa está nas nossas mãos.
Quanto ao museu/casa/centro de estudos não me assusta também, como nunca me assustou a estátua e por lá passava todos os dias... INDIFERENÇA...
Poderá ser um paradoxo como terminei, mas existem muitos males no mundo e não é por isso que um filho nosso as vá assimilar... EDUCACAR em responsabilidade e humanizada é possível. A propósito: nunca me considerei racista nem nunca discriminei e não foi a Escola ou a Sociedade que me ensinaram e sim minha mãe, apesar de ter frequentado a Mocidade e ter cantado Angola é nossa.
Aquele abraço
Neves, AJ
Post-Scriptum - gostei dessa dos beijos revolucionários, cara amiga Clara