O Bloco de Esquerda vai propor a criação de uma linha verde de apoio jurídico e psicológico às vítimas das praxes académicas e pedir a audição de responsáveis pelas instituições onde se verificaram problemas graves com esta prática.
A informação foi dada à Lusa pela assessoria de imprensa do BE depois de uma intervenção política sobre o tema no plenário da Assembleia da República, onde o deputado José Moura Soeiro exigiu "um compromisso político" contra a violência nas praxes académicas, repto que contou com o apoio de PS e PSD.
Na sua primeira intervenção em plenário, José Moura Soeiro, que substituiu na semana passada a deputada Alda Macedo, comparou a situação actual das praxes nas universidades à da violência doméstica no passado, onde foi preciso um sinal político de condenação.
"É isso que é preciso fazer com a praxe. Não aceitar a naturalidade e a inevitabilidade, não aceitar a arbitrariedade como regra e a imposição de todas as violências com a impunidade garantida. O Estado de Direito não pode ficar à porta da Universidade", apelou José Soeiro.
Esta intervenção surge na sequência de casos recentes de dois alunos - um da Escola Superior Agrária de Coimbra e outro de Elvas - que ficaram paraplégicos na sequência de praxes académicas.
"A praxe tem sido um legar de excepção onde todas as violências são permitidas", afirmou José Moura Soeiro, apelando a um "compromisso político" contra estas situações.
Na resposta, o PS, pelo deputado Fagundes Duarte, manifestou a suta "concordância total" com a intervenção do BE.
"Algumas praxes académicas têm ocupado o papel de verdadeiros actos de violência gratuita legitimados por tradições que não existem", afirmou o deputado socialista, manifestando a disponibilidade do grupo parlamentar do PS para "fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que a legalidade entre no mundo académico".
Também o vice-presidente da bancada social-democrata Pedro Pinto considerou que José Moura Soeiro "entrou com o pé direito" no Parlamento ao trazer este tema a debate.
"Estamos ao seu lado e estaremos na disposição de acabar com isto que tem acontecido nas universidades e que é uma verdadeira pouca-vergonha", afirmou Pedro Pinto.
SMA.
Lusa/fim
A informação foi dada à Lusa pela assessoria de imprensa do BE depois de uma intervenção política sobre o tema no plenário da Assembleia da República, onde o deputado José Moura Soeiro exigiu "um compromisso político" contra a violência nas praxes académicas, repto que contou com o apoio de PS e PSD.
Na sua primeira intervenção em plenário, José Moura Soeiro, que substituiu na semana passada a deputada Alda Macedo, comparou a situação actual das praxes nas universidades à da violência doméstica no passado, onde foi preciso um sinal político de condenação.
"É isso que é preciso fazer com a praxe. Não aceitar a naturalidade e a inevitabilidade, não aceitar a arbitrariedade como regra e a imposição de todas as violências com a impunidade garantida. O Estado de Direito não pode ficar à porta da Universidade", apelou José Soeiro.
Esta intervenção surge na sequência de casos recentes de dois alunos - um da Escola Superior Agrária de Coimbra e outro de Elvas - que ficaram paraplégicos na sequência de praxes académicas.
"A praxe tem sido um legar de excepção onde todas as violências são permitidas", afirmou José Moura Soeiro, apelando a um "compromisso político" contra estas situações.
Na resposta, o PS, pelo deputado Fagundes Duarte, manifestou a suta "concordância total" com a intervenção do BE.
"Algumas praxes académicas têm ocupado o papel de verdadeiros actos de violência gratuita legitimados por tradições que não existem", afirmou o deputado socialista, manifestando a disponibilidade do grupo parlamentar do PS para "fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que a legalidade entre no mundo académico".
Também o vice-presidente da bancada social-democrata Pedro Pinto considerou que José Moura Soeiro "entrou com o pé direito" no Parlamento ao trazer este tema a debate.
"Estamos ao seu lado e estaremos na disposição de acabar com isto que tem acontecido nas universidades e que é uma verdadeira pouca-vergonha", afirmou Pedro Pinto.
SMA.
Lusa/fim
Sem comentários:
Enviar um comentário